Friday, February 20, 2015

Camisola Amarela goes electric!

A Camisola Amarela está a testar uma e-scooter na sua actividade diária, no âmbito do PRO-E-BIKE, resultado de uma parceria do Instituto Superior Técnico e a EMEL.




Toda a notícia pode ser acompanhada aquí:

http://menosumcarro.pt/2015/01/05/camisola-amarela-testa-e-scooter-para-transporte-de-mercadorias/

Monday, November 24, 2014

Merrell e Camisola Amarela

Desde Junho que os estafetas da Camisola Amarela pedalam pelas ruas de Lisboa e pela Volta a Portugal com Merrell.

O barefoot e o freewheel lace especifico para ciclismo urbano.






São dois modelos que já contam com mais de 2500 kms e 16000 m de acumulado, tudo para fazermos o nosso trabalho e podermos transmitir o feedback real dos dois sapatos da marca.

Para breve lançaremos a review!
Os restantes modelos da marca podem ser consultados em www.merrell.pt


www.merrel.pt

Tuesday, July 22, 2014

Rcicla/Camisola Amarela

A Rcicla/Camisola Amarela através da lente de Uma Lisboa Ciclista

fotografias de uma cidade a pedalar. Este Blogue é uma derivação do Blogue “Diário de Lisboa-The Lisbon Diary”. Pretende-se que aqui a bicicleta tome um caminho mais solitário. As fotografias continuarão a ser feitas, como sempre, de modo casual em Lisboa. Mas também se podem quebrar fronteiras e partir por aí fora…Com uma bicicleta tudo é possível ...





http://umalisboaciclista.tumblr.com/




Monday, June 30, 2014

Granfondo Gerês

Fica o relato da participação do Tiago Carvalho na prova de endurance Granfondo Gerês
"Então, na véspera da prova fiquei um pouco preocupado porque eram 1600
ciclistas e na Vila do Gerês no máximo existe um parque para 100
carros. Ninguém da organização sabia responder a isto e fiquei com a
impressão que tinham privilegiado mais inscrições do que o resto.

A partida era às 8h30 e tentei chegar pelas 8h. Já estava tudo cheio e
tive de me desenrascar estacionando o carro num passeio. O GNR ainda
disse que tinha de o tirar mas depois foi compreensivo. Fixe. Quando
já tinha tudo pronto para começar a andar reparo que a partida já
tinha começado. Não havia problema porque com tantos ciclistas havia
muito tempo de espera. Acho que devo ter arrancado próximo das 9h
depois de um galego que trabalha no Porto me ter chamado por causa da
Camisola Amarela e me ter perguntado pelo Pedro Ventura.



Até ao primeiro posto de abastecimento, aos 50km, estava tudo bem.
Pelo menos no que respeita às minhas pernas. Muitas pessoas na
estrada, à beira dos cafés e nas varandas, a darem força e a dizerem
adeus. Muita camaradagem e boa disposição. Em Amares havia clima de
festa e parecia quase que era a Volta a Portugal a passar ali. Comecei
a ficar fodido do pulso por causa da trepidação causada pelos
paralelos. Em cada subida estavam marcados os quilómetros até ao topo,
bem como a inclinação média de cada quilómetro. Sentia-me bem,
ultrapassei várias pessoas no caminho. Apesar de não ter praticamente
experimentado a bicicleta com a pedaleira e o avanço novo, achei que
estava tudo bem. Não ganho muito nas descidas mas tenho mais amplitude
de relações leves. Cheguei ao posto de abastecimento confiante,
alimentei-me e hidratei-me e estava a tentar mentalizar-me para optar
pelo Granfondo ou pelo Mediofondo (103km). Seria já na próxima descida
que se escolhia, e não havia maneira de voltar atrás...

Respirei fundo e fui para o Granfondo. Entrei em Arco de Valdevez com
um grupo da Figueira da Foz, um rapaz bastante peludo nos braços e um
homem com os seus quarenta anos. À saída de Arcos de Valdevez doía-me
mais o pulso devido à trepidação. Fiquei um pouco para trás mas quando
começou a subida (13km a 4 e tal% de média) apanhei-os e fomos juntos
nos primeiros dois quilómetros, até a falar. De repente comecei a
ficar para trás e a perder ritmo. Não conseguia pedalar em pé e assim
não dava nem para acelerar o ritmo nem para descansar um pouco os
músculos das pernas. O calor não ajudava...a meio vi muitos ciclistas
a pararem numa fonte e juntei-me a eles. Quando acabei a subida estava
mesmo muito estafado e vi o segundo posto de abastecimento, que ali me
parecia ser um oásis. Enfardei e bebi muita bebida com sais e resolvi
perguntar há quanto tempo tinham passado os primeiros por ali;
disseram-me que há cerca de hora e meia, o que devia dar já uma hora
de diferença contando com os tempos de partida diferentes..."alguns
nem pararam, pareciam uma bala", disse um dos bombeiros; depois chegou
o carro vassoura a recolher os desistentes e passou-me pela cabeça ir
para lá. Faltava metade da corrida com mais duas montanhas como esta
pelo meio e numa hora de ainda mais calor! Parecia impossível. Só que
resolvi pelo menos descer até ao vale onde estava a antiga central
hidroeléctrica do Lindoso e depois ver como me sentia. E lá fui eu.

O pulso começou a doer-me outra vez, por causa das travagens. A
sinalização que a organização colocou era excelente, indicando as
pendentes de descida e as curvas perigosas. Quando cheguei à ponte do
vale, no lugar mais baixo, apareceu logo uma rampa brutal, em paralelo
antigo, em que as pedras nem sequer estão ao mesmo nível, de tão
irregulares. Outra subida, logo de chofre, com 11km...e
surpreendemente fi-la toda no mesmo ritmo, bem melhor do que a
anterior, até ultrapassando ciclistas. Ainda há aqui uns mistérios de
alimentação que não entendo. Cheguei ao terceiro posto de
abastecimento, aos 100 e tal quilómetros. O incentivo do pessoal à
beira da estrada continuava..."andai caralho!...que os outros já estão
a lanchar!" :D

Continuei a malhar e entrámos em Espanha. Na chegada a Lobios estava
um sol do caralho e quando cheguei à subida da Portela do Homem estava
completamente desmoralizado com o cansaço. Não tinha água e a comida
só me parecia pesar. O sol ardia e todo eu era dor e suór. Parei para
esticar as pernas e vi uma mensagem do meu irmão a perguntar quando
chegava. Antes da prova tinha-lhe dito que devia chegar a Esposende às
16h no máximo porque devia acabar a prova às 14h30...eram já 14h30 e
ainda faltava uns 40km! Quando estava a descansar, pensando em
desistir e confrontando-me com os meus limites passa um ciclista e diz
"não esperes pelo carro vassoura que ele ainda demora uma horinha, vem
às pinguinhas"...ai foda-se...e lá volto eu à subida da Portela do
Homem. 11km a 4,3%. Fui a subida que me custou mais. Ultrapassei uns
quantos e de repente chega o cansaço e parece que tens pesos nas
pernas. Já maldizia a hora em que tinha vindo para o Granfondo e para
esta tortura voluntária. Tinha fantasias com banhos e descanso. Não
via ninguém à minha volta, à minha frente ou atrás de mim. Pensei que
estava a dar o berro. Ao pé de uma fonte parei e esperei por um motor
de uma carrinha que vinha. Era da organização e perguntei se não me
davam boleia..."boleia? boleia para quê caralho? Faltam 7km e depois é
sempre a descer foda-se!". Olha, vem ali uma moça de Évora, juntas-te
a ela e fazem isso juntos, depois é sempre a descer, está quase!" O
homem agarrou na garrafa, mandou o líquido todo fora, foi à fonte e
diz: "bebe disto, é ouro!"...bem fresquinha, por acaso. E pronto, com
este encorajamento não havia por onde dizer que não e lá voltei eu à
tortura...o último km fiiz a pé. Cheguei à Portela do Homem, com outro
posto de abastecimento, e quando estava a sair chegou novamente o
carro vassoura. Muitos dos que estavam ali comigo já só não queria
morrer na praia e comiam e hidratavam-se para um último esforço.

Não era sempre a descer, como disseram os homens. Foi a parte mais
bonita do percurso, em plena Mata da Albergaria, onde até os carros
têm de pagar para entrar. Tudo cheio de ribeiros, chilreios, cascatas
e um manto verde por onde o sol mal entrava. Sinceramente, aquele
sítio devia ser bem mais bonito do que me pareceu, porque para ter
reparado nele e dado o meu cansaço, ele deve ser bem especial. Foi
pena ver embalagens de géis no caminho, atiradas por ciclistas. O
último esforço foi durante 2km a 7%, que surpreendemente fiz bem.
Quando isso acabou começou uma descida vertiginosa até à Vila do
Gerês. Na verdade fiz uma pequena batota. Ainda havia uma subida de
4km com média de 8% e com partes de 20% até à Pedra Bela e depois eram
10km a descer; numa bifurcação tínhamos de escolher ir para a Vila do
Gerês ou para este sítio. O provável era fazer aquilo a pé até ao cimo
e depois descer na bina à mesma, com prejuízo apenas para o meu irmão
que estava à minha espera. Portanto, não fiz uns 10km, dos quais 6km
seriam a descer, mas nem era uma questão de saber se os conseguia
fazer.



Conclusão:
1) ciclismo é uma tortura voluntária que dá gosto mas é preciso ser
maluco para o fazer;
2) a forma física pode e tem de estar sempre a ser desenvolvida com
vista a estas provas muito exigentes; o pessoal batido vai dos 20 aos
50 e até um pouco mais além;
3) conheci-me um pouco melhor nesta prova porque a dada altura ela só
se tornou uma prova de superação dos meus limites...mas há questões
sobre a minha alimentação que podem ser melhoradas, deu para ver isso
nas subidas; numas quebrei (também não podia pedalar em pé) e noutras
aguentei-me;

Abraço e até já"

Thursday, June 26, 2014

Dia Verde 8 de Junho

Esta foi a presença da Camisola Amarela do Dia Verde, o maior evento promotor da sustentabilidade em Portugal.

Toda a equipa, parceiros e organização estão de parabéns por mais um dia inesquecível para quem marcou presença!

Ficam as fotografias através da lente de Pedro Sadio Photography












Friday, June 6, 2014

Dia Verde




Os Jardins do Museu da Electricidade recebem no Domingo, 8 de Junho entre as 14H e as 20H mais uma iniciativa do Verde Movimento - O Dia Verde.

Com entrada livre, workshops, mercados de produtos biológicos, de 2ª mão e de trocas, actividades de bem estar, música e sessões de contos para os mais novos, vão tornar este dia especial para todas as gerações.

Num ambiente descontraído, o Dia Verde será inteiramente dedicado às grandes causas da sustentabilidade no que diz respeito ao ambiente, projectos de inclusão social, estilos de vida saudáveis e no combate ao desperdicio.


A Camisola Amarela vai voltar a marcar presença, tal como o faz desde 2010, com o objectivo de demonstrar que é simples e fácil construir e viver num mundo mais ecológico, através de acções localizadas e desenvolvidas junto dos cidadãos criando uma onda sustentável, convidando as pessoas a festejar a sustentabilidade, a fazer parte da solução e não do problema, a comprometer-se a mudar de atitude, assumindo a sua responsabilidade na criação de um mundo mais limpo e sustentável, quer nas suas vertentes ambiental, económica e social.

Vídeo da última edição do Dia Verde: https://vimeo.com/75366116


Até Domingo!



Sunday, March 2, 2014

Camisola Amarela por Paulo Schmid

"Quando chegei no Janeiro em Lusbia estava perdido. Não sabia aonde se vai as compras, não sabia aonde era o centro da cidade e não sabia que Lisboa e quatro vezes mais grande que Basel, a minha cidade na Suiça. Mas estafetas da Camisola Amarela mostrarem-me a cidade e toda gente ajudava-me se era preciso. E em menos de um mês já conhcia muito de Lisboa, passei um tempo no trabalho e conheci muita gente pourreira. Tudo junto deu me a sensacão de estar em casa. Para mim é e vai sempre ser uma experiência exceptional boa e inescecível! Quando volto para casa essa Seixtafeira vou levar mutias experiências pourreiras, muitos amigos novos, muitas saudades e a minha peugeot!!! Muito obrogado para tudo a todos!!"










Volta de bicicleta na serra de Sintra